Contrapondo o
discurso do vereador Isaias de Diogo, que cobrava com veemência que o Estado
cumprisse com a obrigação de pagar os trabalhadores contratados através do PST –
Prestação de Serviço Temporário – que já está com quase seis meses de atraso, o
vereador Pablo Roberto, petista, não se intimidou em dizer que o PST e o REDA - Regime Especial de Direito Administrativo - são heranças malditas deixadas pelo por Paulo Souto quando era governador do
Estado.
O imbróglio envolvendo
os trabalhadores da educação contratados por este regime, já perdura muito
tempo e nunca há uma solução definitiva. No final de agosto, a DIREC afirmou à
imprensa que o salário dos trabalhadores seriam liberados até o dia 30 daquele mês,
o que não aconteceu e gerou novos protestos. Já na primeira semana de setembro,
o órgão máximo da educação estadual em Feira, ratificou o interesse do governo
em honrar o compromisso, mas que o atraso não acontece com frequência.
E a discussão
foi parar na Câmara de Vereadores na sessão de hoje. Isaias, com razão, cobrou
mais respeito por parte do Governo do Estado a estes trabalhadores que
enfrentam dificuldades por não terem como honrar seus compromissos já que,
desde março, nenhum deles receberam seus vencimentos por conta da “herança
maldita”. Mas como bem ratificou o Isaias, parafraseando um trecho bíblico do novo testamento: "todo trabalhador é digno do seu salário" e isto não pode ser negligenciado pelo Governo.
Inconformado com discurso do Isaias, Nery disse ter telefonado para o deputado Zè Neto, líder do governo na Assembleia Legislativa, e este garantiu que o pagamento começou a ser efetuado na quinta-feira passada e segundo ele, até quarta-feira próxima, todos devem ter recebido seus salários.
Inconformado com discurso do Isaias, Nery disse ter telefonado para o deputado Zè Neto, líder do governo na Assembleia Legislativa, e este garantiu que o pagamento começou a ser efetuado na quinta-feira passada e segundo ele, até quarta-feira próxima, todos devem ter recebido seus salários.
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