Depois do Bolsa Família o segundo programa vitrine do
governo do PT, o Minha Casa Minha Vida, em sua segunda fase, vem entregando em
ritmo mais lento as moradias destinadas à população de baixa renda, onde se
concentra o déficit habitacional do País.
De acordo com dados do Ministério das Cidades, a segunda
etapa do programa (2011-2014) conseguiu entregar até o fim do ano passado 75%
de todas as moradias contratadas às famílias enquadradas na faixa 2, com renda
entre R$ 1,6 mil e R$ 3,275 mil mensais. Já para as famílias da faixa 1, com
renda familiar de até R$ 1,6 mil, foram concluídas até agora apenas 15% de
todas as moradias contratadas.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão
vinculado à Presidência da República, constatou que, embora tenha havido uma
redução no déficit habitacional do País entre 2007 e 2012, na faixa de até 3
salários mínimos ocorreu o inverso: o índice subiu de 70,7% para 73,6% nesses
cinco anos.
Cada etapa desse processo, que, em média, segundo o
Ministério das Cidades, leva dois anos para ser concluído, é acompanhada pela
Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil.
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