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sexta-feira, 3 de julho de 2015

Tratamento com radioterapia será ampliado em Feira

O município de Feira de Santana, na Bahia, já está autorizado a dar início às obras para receber um dos primeiros aceleradores lineares – equipamento de radioterapia – dentro do plano de Expansão da Radioterapia no SUS. O equipamento será instalado no Hospital Dom Pedro de Alcântara.

As obras na unidade de saúde para a construção de um bunker – local específico destinado a abrigar os aceleradores garantindo à segurança dos pacientes e profissionais – devem começar ainda neste mês são custeadas pelo Ministério da Saúde. O prazo previsto para a conclusão é de cerca de seis meses. Os aceleradores lineares são equipamentos utilizados para o tratamento com radioterapia de diversos tipos de câncer.

O plano de Expansão da Radioterapia no SUS, lançado pelo Ministério da Saúde em 2012, tem um investimento previsto de R$ 500 milhões para a compra de 80 aceleradores lineares utilizados para a ampliação de 36 serviços e construção de 44 novos serviços em 23 unidades federativas, alcançando 65 municípios. Além disso, prevê a realização de obras para acomodar os equipamentos, privilegiando as demandas regionais de assistência oncológica, com o objetivo de reduzir os vazios assistenciais.

Os aceleradores adquiridos pelo Ministério da Saúde constituem na maior compra de equipamentos para atender a serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). O valor da compra, realizada por licitação, chegou a R$ 119,9 milhões, incluindo também a elaboração de projetos básicos de arquitetura e executivos e o apoio à fiscalização e supervisão da execução das obras nos 80 hospitais que receberão os equipamentos. A empresa vencedora foi a norte-americana Varian Medical Systems, que ofereceu lance 60% abaixo do preço inicial, gerando uma economia de R$ 176 milhões aos cofres públicos.

O Ministério da Saúde recebeu, até o momento, 73% (58) dos projetos básicos para subsidiarem a construção dos bunkers. O restante deverá chegar ao Ministério até o final de agosto. A definição dos locais foi feita em conjunto com as secretarias estaduais e municipais de saúde, baseada em critérios como necessidade de radioterapia nos estados, número estimado de casos novos anuais de câncer e oferta de serviços existentes. 

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